Meditações nos Evangelhos- João 1.14

Gostaria de confessar aos irmãos que versos que falam da natureza de Cristo sempre me emocionaram, não só os que falam sobre sua deidade, mas principalmente os que afirmam sua humanidade. E esse é o caso do nosso texto dessa semana.

E o Verbo se fez carne e habitou entre nós, cheio de graça e de verdade, e vimos a sua glória, glória como do unigênito do Pai. João 1.14
Essa maravilhosa porção do evangelho nos ensina a bendita verdade de como Cristo sendo Deus tornou-se homem. A doutrina da união das duas naturezas na pessoa de Cristo é surpreendente, misteriosa, linda e bíblica.
Vimos em nossas meditações passadas que Jesus Cristo é, sempre foi, e sempre será Deus. Mas o verso 14 me chama a atenção para o fato de que mesmo sendo Deus ele decidiu encarnar na forma humana, assumir a mesma natureza que eu você, com a única ressalva de que não tinha pecado em si mesmo. O Mestre nasceu de uma mulher, gerado pelo Espírito Santo, mas nasceu como todos nós nascemos, foi criança, adolescente, jovem e adulto. Passou alegrias e tristezas, se alimentou, dormiu, bebeu, e tudo o mais que cada homem faz. Ele assumiu nossa natureza de forma completa, e ainda mais, de forma perfeita, sem pecado. Que alegria e conforto saber que o Deus dos céus se tornou homem.
Note o elemento pessoal com que o evangelista João escreve esse tão curto versículo, olhe como ele ao final declara “…e vimos a sua glória…”. Mesmo Cristo tendo assumido forma humana, João e os outros discípulos puderam ver em Jesus a verdadeira glória divina. O mesmo escritor de forma tão pessoal diz de uma forma mais profunda ainda quando escreve: “ O que era desde o princípio, o que temos ouvido, o que temos visto com os nossos próprios olhos, o que contemplamos, e as nossas mãos apalparam, com respeito ao Verbo da vida” (1João 1.1). Pense no privilégio que aqueles homens e mulheres tiveram em conviver com o Verbo Vivo enquanto ele esteve aqui. Poder ouvir a respeito da vida através da boca do Autor da vida, ver o seu poder sobre a criação que ele mesmo havia feito, ouvi-lo falar ao coração, pois só ele conhece a cada um de forma profunda e verdadeira. Creio que todos nós podemos experimentar todas essas coisas ainda hoje, mas nunca da mesma forma que aqueles homens experimentaram. Não que isso seja motivo que nos coloque em inferioridade, pois o mesmo Jesus disse ao apóstolo Tomé: “Porque me viste, creste? Bem-aventurados os que não viram e creram.”
Por que fico maravilhado com passagens que afirmam a humanidade Cristo?
Creio que isso se deve ao elemento de identificação que o nosso Senhor teve conosco quando assumiu a forma de homem. Quem mais poderia nos entender senão aquele que passou por tudo que passamos? Ele desceu dos céus, esvaziou-se a si mesmo, assumiu forma humana, foi humilhado e desprezado, tentado em todas as coisas, traído e abandonado. Sim, todos nós passamos por essas coisas, mas Cisto Jesus passou por tudo isso sem merecer, sem pecar. Por isso podemos nos confortar com o que nos diz o escritor de Hebreus: “ Porque não temos sumo sacerdote que não possa compadecer-se das nossas fraquezas; antes, foi ele tentado em todas as coisas, à nossa semelhança, mas sem pecado. Acheguemo-nos, portanto, confiadamente, junto ao trono da graça, a fim de recebermos misericórdia e acharmos graça para socorro em ocasião oportuna.” (Hebreus 4.15-16).
Que cada um de nós possamos adorar a Deus em Cristo Jesus pela sua pessoa, por ser o único e verdadeiro Deus, o soberano criador de tudo o que existe, que mesmo sendo Deus, se importou com pecadores como nós ao ponto de assumir a nossa natureza e passar pelas mesmas coisas que passamos. Mais do que isso, levou sobre si o nosso pecado nos salvou da condenação, garantindo através de sua morte um lugar onde não haverá mais dor e choro. Um lugar em que não conheceremos o abandono, o desprezo, a traição ou humilhação. Um lugar onde ele mesmo limpará de nossos olhos toda lágrima.
Termino com uma citação do nobre Gregório de Nazianzo, um dos pais da Igreja Oriental: “O que Jesus não assumiu, Ele não curou.”
Que Deus nos abençoe.
Prof. Claudio Braga
Batalhando Pela Verdade
IPB – Jaguaquara/BA.
Fontes:
Texto bíblico da Almeida Revista e Corrigida.

SÉRIE: REFORMADORES- 500 anos de Reforma Protestante: JOHN HUSS

Em comemoração aos 500 Anos de Reforma Protestante, o Nosso Jornal trará uma série biográfica de alguns dos principais nomes do movimento, retirados de livros e fontes confiáveis.

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John Huss- (Pré-reforma)

“Cem Anos antes da Reforma

John Huss nasceu por volta de 1369, numa pobre família camponesa, que vivia na pequena aldeia de Husinec, no sul da Boêmia, e ingressou na Universidade Carolina de Praga, em 1390. Ele concluiu seu bacharelado em artes em 1393, seguido do mestrado em 1396 e fez os votos de sacerdote um pouco depois, em 1400. Durante esses anos, Huss experimentou uma conversão evangélica, embora não sejam claros seus detalhes. A escolha de uma vocação sacerdotal tinha sido motivada, em grande medida, pelo desejo de prestígio, segurança financeira e convivência na sociedade acadêmica. Como resultado da conversão, ele adotou um estilo mais simples de vida e manifestou mais interesse por seu cristimento espiritual.

(…)

Em março de 1402 Huss foi nomeado pregador da Capela dos Santos Inocentes de Belém, em Praga. Seus sermões atacavam os abusos dos clérigos, especialmente a imoralidade e a luxúria. (…) Muitos clérigos entenderam corretamente que seu estilo de vida estava sendo questionado. Para ajudar seus ouvintes a ler as Escrituras, Huss revisou uma tradução theca da Bíblia. Incentivou também o cântico de hinos congregacionais, sendo que ele mesmo escreveu vários deles. Sua eloquência e fervor eram tamanhos que aquela capela, em pouco tempo, se transformou no centro do movimento reformador.”

Para saber a continuação da história desse pré-reformador leia o livro: SERVOS DE DEUS – Espiritualidade e teologia na história da igreja, Franklin Ferreira.

Meu corpo, regras de quem?

Texto escrito por: Fernanda Koeler dos Santos

O atual período social tem estimulado um desejo nas mulheres de iniciar uma incessante busca por identidade e aceitação, devido a isso, a discussão acerca do que vestir tem estado em pauta. Desde os períodos coloniais a chamada indústria da moda trabalha para ditar as regras sobre o que devemos ou não usar. Nos últimos anos, porém, os padrões da moda vêm nos direcionando a visões cada vez mais “desconstruídas” sobre o que é estar na moda. Esse universo antes cheio de regras, agora virou um espaço maleável. E, se por um lado nos vemos mais livres de padrões, por outro encontramos o problema da permissividade, e, por mais que à primeira vista esse assunto pareça irrelevante para a sociedade cristã, é certamente um tema que deve receber nossa atenção.

Você provavelmente já ouviu ou leu em algum lugar sobre o mais novo jargão social: “Meu corpo, minhas regras!”.

Essa pequena frase tem ganhado um poder de persuasão surpreendentemente relevante. Graças a ela as mulheres têm mudado completamente suas visões acerca do que elas “podem ou não usar”. Confesso que a primeira impressão que se tem sobre essa frase não é lá tão digna de debates, ora, se o corpo é seu, naturalmente as decisões acerca dele devem ser suas, correto? Queridas irmãs em Cristo, nada tem desvirtuado tanto as mulheres nos últimos tempos quanto a interpretação falha desta frase.

A cosmovisão cristã, sobre o que convém e o que não convém, está sempre pautada na Palavra de Deus. Nela encontramos base para resolver todas as questões da nossa vida, em quaisquer âmbitos e aspectos. Não é diferente quando se trata da conduta feminina.

Vejamos uma fala de Paulo em sua primeira carta a Timóteo:

Quero, pois, que os homens orem em todo o lugar, levantando mãos santas, sem ira nem contenda. Que do mesmo modo as mulheres se ataviem em traje honesto, com pudor e modéstia, não com tranças, ou com ouro, ou pérolas, ou vestidos preciosos, Mas (como convém a mulheres que fazem profissão de servir a Deus) com boas obras. ¹

Observe que Paulo usa o termo “do mesmo modo” para iniciar suas instruções às mulheres, ou seja, tão importante quanto orar o tempo todo, sem iras e contendas, é se vestir adequadamente, como convém aos que seguem a Cristo. Considerando então que somos servas de Cristo, indubitavelmente ele se tornou nosso Mestre. Sendo assim, fazemos nossas as palavras do apóstolo que diz que estamos crucificados com Cristo e vivemos não mais para nós mesmas, mas para Cristo que vive em nós.²

Ora, se somos servas de um bom Mestre, que nos deixou mandamentos a seguir, o pressuposto de “meu corpo, minhas regras” pode ser o novo grito de guerra das mulheres do século XXI, mas não o nosso. Perdemos o direito (que na verdade não tínhamos, mas acreditávamos ter) sobre nossos corpos e vontades quando declaramos Cristo como nosso Senhor e Salvador. E à primeira vista esta declaração pode parecer realmente muito forte e até cruel, mas ao expandir mais nosso campo de consciência e levar em conta que todos, não alguns, não a maioria, mas todos os mandamentos são para o nosso bem, conseguimos enxergar a tão maravilhosa graça do Senhor em nos aceitar como filhas e nos instruir a uma vida de plena santidade, que nos levará até seu eterno abraço.

Isso de maneira nenhuma significa que agora devemos jogar no lixo nossas maquiagens e saltos junto com toda a nossa feminilidade e amor próprio. Não há absolutamente nada errado em gostar de estar bem vestida ou maquiada, o referido texto não trata do que não é permitido, mas do que é essencial. Precisamos considerar que vivemos para honrar e glorificar a Deus, essa é nossa missão nessa Terra. Não estaríamos aqui para outra coisa, se não para isso, e não consigo considerar possível glorificar o nome de Cristo imersa em vulgaridade e vaidade desvairada.  O adorno ideal para a mulher bíblica é uma vida de santidade e boas obras, sem escândalos, com conduta exemplar de moralidade e sensatez, não renegando nossa função de auxiliadoras.³

 

Constatamos, portanto, que, os padrões do mundo com certeza não são como os de Deus, logo, não devem ser os nossos. Talvez seja hora de darmos uma geral no nosso armário e na nossa vida, abandonando tudo aquilo que não glorifica ao Criador, para que quando Satanás quiser sussurrar outra vez frases de efeito em nossos ouvidos, estejamos cheias da graça de Deus para bradar em alto e bom tom: não sou eu quem vivo, mas Cristo vive em mim. Que as misericórdias do Senhor continuem a nos alcançar.

 

 

 Referencias

¹ Primeira Carta de Paulo a Timóteo, capítulo 2, versículos 8-10. Versão Almeida Corrigida Revisada e Fiel.

² Carta de Paulo a Igreja de Gálatas, capítulo 2, versículo 20. Versão Almeida Corrigida Revisada e Fiel.

³ Livro de Provérbios, capítulo 31, versículos 10 a 33. Versão Almeida Corrigida Revisada e Fiel.

 

 

Meditações nos Evangelhos- João 1.10-13


Feriado de carnaval, segundo dia de descanso em casa, se bem que em casa eu praticamente não descanso, encher a caixa d’água, molhar a grama, alimentar os cães, limpar o canil, ufa… cansei. Mas sobrou tempo para prepara os estudos bíblicos e em particular essa meditação nossa de cada semana. E é justamente por citar o carnaval que começo a pensar sobre o texto de hoje:

“O Verbo estava no mundo, o mundo foi feito por intermédio dele, mas o mundo não o conheceu. Veio para o que era seu, e os seus não o receberam. Mas, a todos quantos o receberam, deu-lhes o poder de serem feitos filhos de Deus, a saber, aos que creem no seu nome; os quais não nasceram do sangue, nem da vontade da carne, nem da vontade do homem, mas de Deus. ” (João 1.10-13)

Quando vejo essa multidão país afora celebrando o pecado de maneiras variadas e de forma tão natural ao lema de “nada é proibido”, fico a pensar que nada está mais explícito do que as doutrinas da Depravação Total e Regeneração Soberana. E é sobre os efeitos do pecado que o apóstolo João nos fala no verso 10 e 11, quando declara de forma esplêndida a reação dos homens em face da fulgurosa luz de Cristo. Note que Jesus veio ao mundo e o mundo não o conheceu. Como pôde aquele que é Deus, que fez todas as coisas, criou todo o universo, o homem, todos os animais, as lindas e exuberantes paisagens da Terra, enfim, tudo o que existe, não ser conhecido dos homens quando veio para eles? Será que o problema estava em Cristo? Na sua apresentação ou na sua mensagem? Será que ele foi falho em revelar-se? Ou será que o problema estava no homem? Não precisamos de muito esforço para reconhecer que o erro não estava em Cristo, mas sim no homem, no pecador, em todos aqueles que nasceram pecadores e foram feitos ignorantes a respeito de Cristo pelos efeitos da queda. De que outra forma explicaríamos como os homens puderam e podem ser tão ignorantes, tão cegos ao ponto de não poder enxergar a luz de Cristo, mais brilhante que o sol, senão pela morte espiritual que cada um sofreu? Pois foi isso que o pecado fez conosco, nos matou.

Hoje o Evangelho é pregado em quase todos os lugares, a televisão, o rádio, a internet, são os mais variados meios em que a Palavra de Deus é anunciada aos pecadores. Mas em contrapartida, parece que vivemos tempos em que as pessoas mais desprezam essa mensagem. A cada ano que passa podemos ver a impiedade, a violência, a pornografia e o pecado de forma geral tomando conta de toda a sociedade. O quadro é desanimador, parece que o quanto mais pregamos, mais se torna difícil as pessoas se converterem. Mas não devemos desanimar, pelo contrário, é isso que deveríamos esperar, pois se rejeitaram Cristo e sua mensagem, o que nos faria pensar que não rejeitariam a nós e a mensagem de Cristo que pregamos? Eu e você não ensinamos, pregamos ou evangelizamos melhor que o próprio Jesus, portanto, não espere que homens mortos venham a ter vida confiado em sua persuasão, eloquência, conhecimento e desenvoltura em anunciar a mensagem da salvação. Porque a grande verdade é que pregamos a mortos. E que resposta um morto pode dar?

Essa pergunta nos leva a segunda doutrina implícita nessa passagem, especialmente nos versos 12 e 13, a doutrina da Regeneração, ou Chamada Eficaz, ou ainda da Graça Irresistível. Tudo se resume a uma pergunta: “Como um pecador morto pode receber a Cristo? ”. Se Jesus veio ao mundo e o mundo não o conheceu, se os seus (judeus) não o receberam, se é impossível ao homem ver a beleza da luz de Cristo, como pode haver esperança? Quando neste feriado olhamos as pessoas celebrando o pecado no carnaval, como podemos ainda ter esperança que elas podem passar da morte para a vida, quando tudo o que fazem é rejeitar o autor da vida? João dá a resposta para esse dilema quando nos ensina como é que uma pessoa nasce de novo.

Observe o que diz os versos 12 e 13: “Mas, a todos quantos o receberam, deu-lhes o poder de serem feitos filhos de Deus, a saber, aos que creem no seu nome; os quais não nasceram do sangue, nem da vontade da carne, nem da vontade do homem, mas de Deus. ”

Temos aqui, como diz o nobre Steven Lawson, os dois lados de uma mesma moeda, de um lado a Conversão, e do outro a Regeneração. A conversão é algo que o homem tem que fazer, é de sua responsabilidade se converter, mas a regeneração é a ação de Deus, que capacita o homem a se converter. Antes que alguém me critique por dizer que a conversão é responsabilidade do homem, deixe-me dizer que ninguém pode crer pelo homem, nem mesmo Deus. É o homem que crê, é ele que tem de se arrepender, é ele que tem que confessar a Cristo, mas é Deus que nos regenera atuando em nós, nos infundindo fé, nos levando a reconhecer nossos pecados e arrependidos clamar pelo perdão. É Deus que nos regenera dando-nos um novo coração. A regeneração antecede a conversão, ela é a causa, a conversão é o efeito.

Segundo Lawson, o verso 13 nos mostra três negativas de como não viemos a Cristo.

Não viemos por ascendência étnica – não nasceram do sangue.

Não viemos por obras – nem da vontade da carne.

Não viemos por vontade própria (não há ninguém que busque a Deus) – nem da vontade do homem.

Mas ao final do verso existe uma afirmação positiva de como viemos a Cristo, a saber, “pela vontade de Deus”.

Na verdade, não temos nada diferente daquelas pessoas que estão neste momento celebrando os desejos da carne, se não fora a misericórdia de Deus, estaríamos ainda na mesma condenação delas. Não foi por nosso mérito que fomos feitos filhos de Deus, senão pela sua graça soberana em nos chamar de forma eficaz e nos regenerar sobrenaturalmente. Se viemos a crer em Jesus foi porque Deus nos fez nascer de novo, ele retirou nosso coração de pedra, abriu nossos olhos e ouvidos, e então pudemos ver a sua maravilhosa luz e ouvir sua doce voz. Foi o Espírito Santo que nos convenceu do pecado, que nos fez entender a pregação da Palavra, que nos deu dessa forma a fé para nos arrependermos. Ninguém nasce antes de ser concebido no ventre materno, da mesma forma Deus regenera nosso coração para que possamos nascer em Seu Reino.

Como isso afeta nossas vidas de forma prática?

Nos faz perder a confiança em nossas técnicas, sabedoria e persuasão na pregação da Palavra.

Nos faz evangelizar dependendo de Deus, pois só ele ressuscita pessoas mortas.

Nos faz continuar anunciando a mensagem do evangelho, ainda que não a recebam e nos rejeitem.

Nos faz dar toda a glória a Deus na salvação dos pecadores.

Deus salvará todos os seus eleitos, só ele tem o poder de penetrar o mais duro coração, o mais surdo ouvido, abrir os olhos de todos os cegos de nascença, chamar os mortos para fora da sepultura do pecado. Mas não esqueçamos que a responsabilidade de anunciar ao mundo perdido que Deus salva pecadores em Cristo, essa tarefa é minha e sua.

Para encerrar me lembrei de uma conversa que tive com o nobre pr. Marcos Teixeira sobre “ganhar almas”. Lembramos de quando éramos bem mais novos e as pessoas ao final do ano perguntavam: “Quantas almas para Jesus você ganhou esse ano? ” Como isso era aterrador, pois muitos não haviam “ganho” um único pecador para Jesus. Hoje mais velhos, percebemos o quanto isso era equivocado, afinal as almas não são “ganhas” por nós, mas foi Cristo que comprou cada uma delas na cruz do calvário. Hoje já não me preocupo tanto quando alguém me diz que ninguém se converteu quando ele foi ao evangelismo anunciar o evangelho, mas me preocuparia e muito, se ao final do ano alguém, ou eu mesmo não tivesse pregado a ninguém. Pois o trabalho de Deus é converter e o nosso é apenas o de pregar.

Que Deus nos abençoe.

Prof. Claudio Braga

Batalhando Pela Verdade

IPB – Jaguaquara/BA.

Fontes: 

Texto bíblico da Almeida Revista e Corrigida

Alguns trechos foram baseados na palestra de Steve Lawson em sua mensagem “Depravação Radical” na Conferência Fiel de 2012.

Dicas- MÚSICA: “Alguém como eu” – Stênio Marcius

Você já deve ter ouvido falar do Stenio Marcius, né? Ainda não?

Bom, então, se você gosta de música com letras e melodias maravilhosas, você precisa conhecer o trabalho desse servo de Cristo! As letras são pura poesia e seu estilo voz e violão combinam e trazem uma tranquilidade quando escutamos.
Seguimos então com uma das letras desse grande compositor. Se você nunca ouviu, procure em plataformas como YouTube ou Spotify.

Alguém Como Eu

Entra Mestre,descansa um pouco

Estás cansado,estás sedento e rouco
Dorme Mestre, a casa é Tua
Já fechei porta e janela pra rua

Deixou me falando só
Dormiu tão pesado fazia dó
Como será Mestre este sonho Teu?
Sonhas como homem? sonhas como Deus?
Sonhas com a glória que tinhas com o Pai, na luz?
Ou sonhas com a cruz?

Perdoa Mestre, mas já é hora
Uma multidão te espera lá fora
Estás decidido, não te detenho
Vais curando até chegar ao lenho

Partiu, fica a paz em mim,
Deixa sala com cheiro de jasmim
Vai verter a vida do corpo Seu,
Pra levar a culpa de alguém como eu,
Pra lavar o sujo do meu próprio eu,
Levar-me puro a Deus

Dicas- MÚSICA: “Alguém como eu” – Stênio Marcius

Você já deve ter ouvido falar do Stenio Marcius, né? Ainda não?


Bom, então, se você gosta de música com letras e melodias maravilhosas, você precisa conhecer o trabalho desse servo de Cristo! As letras são pura poesia e seu estilo voz e violão combinam e trazem uma tranquilidade quando escutamos.
Seguimos então com uma das letras desse grande compositor. Se você nunca ouviu, procure em plataformas como YouTube ou Spotify.

Alguém Como Eu

Entra Mestre,descansa um pouco

Estás cansado,estás sedento e rouco
Dorme Mestre, a casa é Tua
Já fechei porta e janela pra rua

Deixou me falando só
Dormiu tão pesado fazia dó
Como será Mestre este sonho Teu?
Sonhas como homem? sonhas como Deus?
Sonhas com a glória que tinhas com o Pai, na luz?
Ou sonhas com a cruz?

Perdoa Mestre, mas já é hora
Uma multidão te espera lá fora
Estás decidido, não te detenho
Vais curando até chegar ao lenho

Partiu, fica a paz em mim,
Deixa sala com cheiro de jasmim
Vai verter a vida do corpo Seu,
Pra levar a culpa de alguém como eu,
Pra lavar o sujo do meu próprio eu,
Levar-me puro a Deus

SÉRIE: Meditações nos Evangelhos

Escrito por: Claudio Braga
​Nesta manhã de segunda feira quero continuar com as meditações no evangelho de João. Retomei a leitura onde havia parado, no verso 6, e fui até o verso 14, mas quero me deter apenas até o verso 9 pois algo me chamou muito a atenção, não apenas algo, mas alguém.

O primeiro capítulo do evangelho de João inicia sua narrativa com a apresentação de Jesus Cristo como sendo Deus, e prossegue nos contando a respeito de sua missão, seu batismo e seus primeiros seguidores. Porém o evangelista usa uma boa parte do texto com outro personagem, a saber, João Batista, e devemos aprender algumas coisas com o testemunho que o evangelista dá a respeito dele em apenas 4 versículos.

 “Houve um homem enviado por Deus cujo nome era João. Este veio como testemunha para que testificasse a respeito da luz, a fim de todos virem a crer por intermédio dele. Ele não era a luz, mas veio para que testificasse da luz, a saber, a verdadeira luz, que, vinda ao mundo, ilumina a todo homem.” João 1.6-9.

Quando observo o cenário evangélico brasileiro com seus apóstolos, patriarcas, pai-póstolos e outros títulos grandiosos, fico a pensar na diferença monumental entre eles e João Batista. Há muitos desses que exercem domínio opressor sobre as ovelhas de Cristo, e quando confrontados a primeira coisa que reivindicam a seu favor é que são homes enviados e investidos de autoridade pelo próprio Deus. Como então saber se estes homens são realmente enviados por Deus?

A humildade de João testemunha contra a arrogância e orgulho daqueles que querem aparecer mais que Cristo. Ryle escreve a respeito desse verso: “Devemos notar o contraste entre a linguagem que o apóstolo usou, ao falar do Salvador e do seu antecessor. Sobre Jesus ele diz que é o Deus eterno, o Criador de todas as coisas, a fonte de luz e vida. Sobre João Batista ele diz simplesmente: ‘Houve um homem enviado por Deus cujo nome era João’”. 
João nunca foi arrogante ou orgulhoso, mas quando perguntado sobre quem ele era disse: “a voz que clama no deserto”, “não sou digno de desatar-lhe as correias das sandálias”. Quanta diferença daqueles que hoje preferem os púlpitos de templos suntuosos do que o deserto em que João pregava vestido de peles, que tratam Cristo como um servo que tem de cumprir as ordens por eles determinadas.
A fidelidade do ofício de João testemunha contra aqueles que não apresentam a luz do evangelho.

João veio cumprir com fidelidade seu ofício de testemunhar a respeito da luz. Em todo o seu ministério foi fiel a mensagem que ilumina a todo o pecador. A mensagem de João era dura e contundente, ele não se intimidava e clamava as multidões que se arrependessem dos pecados, nem mesmo diante do rei Herodes ele suavizou a sua mensagem. A única coisa que pecadores em trevas necessitam é de luz, pois a luz do evangelho revela quem realmente somos, nos faz enxergar nosso pecado e, arrependidos clamar por perdão. Muitos dos que hoje se intitulam pregadores tem escondido a luz do evangelho, suas mensagens não são a luz poderosa das Escrituras que revelam ao pecador seu estado. Em seus púlpitos não se prega mais sobre pecado, juízo ou arrependimento. Na verdade, odeiam a luz, pois a luz revela e reprova tudo o que eles fazem.
A subordinação de João testemunha contra aqueles que querem tomar o lugar de Cristo.

“Ele não era a luz, mas veio para que testificasse da luz…”. João foi cheio do Espírito Santo ainda no ventre, era parente de Jesus, foi enviado por Deus, tinha discípulos, multidões o seguiam, e era conhecido em toda a região. Porém sempre soube quem ele era e que Jesus era. Nunca permitiu que todas essas coisas lhe subissem a cabeça e fizessem tomar a posição do Messias. Quando lhe perguntavam se ele era o Cristo, prontamente dizia que não e fazia questão de apontar para o Cristo que viria. Certa vez ao ver Jesus, que vinha para ele disse: “Eis o Cordeiro de Deus que tira o pecado do mundo! É este a favor de quem eu disse: após mim vem um varão que tem a primazia, porque já existia antes de mim.”. Hoje há muitos que que roubam a primazia de Cristo em seus cultos antropocêntricos voltados para os seus egos inchados. Acreditam estar pastoreando seus próprios rebanhos, se esquecendo do que Cristo falou a Pedro “apascenta as minhas ovelhas”. São como trabalhadores de uma vinha que se apossam da propriedade do dono legítimo, espancando os seus enviados e matando o herdeiro. Suas igrejas não são iluminadas pelo Sol da Justiça, mas pela a pálida luz de suas ordenanças humanas e julgo pesado com que oprimem aqueles que deveriam estar ao seu cuidado. Tomam o lugar de Cristo não permitindo que sua luz ilumine a todo o homem, mantendo homens e mulheres na escuridão das cavernas de suas falsas doutrinas pregadas domingo após domingo.

Todo o testemunho bíblico a respeito de João Batista não nos foi deixado por acaso. Jesus testemunha a respeito de João Batista que não havia entre os homens alguém que fosse maior do que ele. Precisamos aprender com João, aprender sua humildade, coragem e fidelidade, aprender que o ministério que foi colocado em nossa responsabilidade deve acima de tudo apontar para o Cordeiro de Deus que tira o pecado do mundo, Jesus Cristo. 

Calvino comenta: “…ele queria distinguir Cristo de todas as demais pessoas, para que alguém não chegasse à conclusão de que a luz que ele possuía era a luz comum que possuem os anjos e os homens… Cristo, porém, é a luz, irradiando-a de si mesmo e através de si mesmo, e com isso lançando seus fulgurantes raios sobre o mundo inteiro.”

Prof. Claudio Braga

Batalhando Pela Verdade

IPB – Jaguaquara/BA.

Fontes: 

Texto bíblico da Almeida Revista e Corrigida

RYLE, J.C.; Meditações no Evangelho de João. Editora Fiel, 2013. 7-8p.

Calvino, João; Comentário do Evangelho Segundo João, Volume I. Editora Fiel, 2015. 41p.

Músicas que edificam: Espinho- Grupo Logos

Em meio a inúmeras “músicas gospel” que ouvimos hoje, com letras tão vazias e arranjos exagerados, decidimos buscar compartilhar no Nosso Jornal algumas letras de músicas que realmente nos edificam.

Medite nesta letra:

Senhor Jesus, eu não entendo o espinho
Mas se a cruz é o fim deste caminho
Dá-me mais graça, não sou maior que o meu Senhor
Apenas servo sou, apenas servo e nada mais.

Se as pontas aguçadas da coroa Te feriram, ó Cabeça
Eu que sou corpo, parte do Teu corpo, não devo reclamar.

Dá-me mais graça, Senhor! Dá-me mais graça!
Passa os Teus dedos nos meus olhos, vem me consolar
Dá-me mais graça, Senhor! Dá-me mais graça!
Faze-me em Cristo, outra vez
Ser mais que vencedor

Senhor Jesus, ainda não entendo o espinho
Mas se o mesmo faz parte da Tua cruz
Eu o aceito, não sou maior que o meu Senhor
Apenas servo sou, apenas servo e nada mais.

Senhor, se estou por Ti sendo provado quero aprovado ser agora
Sei o que tens a dizer, e creio nisto também, basta-me a graça.

Dá-me mais graça, Senhor! Dá-me mais graça!
Passa os Teus dedos nos meus olhos, vem me consolar
Dá-me mais graça, Senhor! Dá-me mais graça!
Faze-me em Cristo, outra vez – 3x
Ser mais que vencedor
Um vencedor em Cristo

SÉRIE: Meditações nos Evangelhos

Texto escrito por: Claudio Braga
Meditações nos Evangelhos: João 1:1-5.
Sempre que leio as “Meditações no Evangelho de João” do nobre bispo J.C. Ryle, detenho-me extasiado nesses cinco primeiros versos do Evangelho de S. João e fico a meditar em alguns pontos que tornam esse texto tão rico e profundo, pontos conhecidos por muitos de nós, mas sempre oportunos.
“No princípio era o Verbo, e o Verbo estava com Deus, e o Verbo era Deus. Ele estava no princípio com Deus. Todas as coisas foram feitas por ele, e sem ele nada do que foi feito se fez. Nele estava a vida, e a vida era a luz dos homens. E a luz resplandece nas trevas, e as trevas não a compreenderam. ”  João 1:1-5.
A Genealogia Escondida, a eternidade de Jesus – Quando procuramos a genealogia de Jesus Cristo normalmente vamos aos evangelhos de Mateus e Lucas. Lá encontraremos duas genealogias distintas, enquanto Mateus traça a genealogia de Jesus até Abraão, o médico Lucas remete à ascendência de Cristo até Adão. No entanto, há outra genealogia do nosso Senhor, uma que nos leva ainda antes de Adão. O apóstolo João registra no primeiro versículo que Jesus Cristo existe desde a eternidade passada. O texto diz: “No princípio era o Verbo”. Ele não teve início junto com a criação, pelo contrário, João também afirma em 17.5 que ele já existia com toda a glória junto com o Pai antes que houvesse mundo.
A Distinção das Pessoas Divinas – João ainda nos mostra que Jesus (o Verbo) é uma pessoa distinta  de Deus, o Pai. Mesmo sendo duas pessoas distintas, os dois, Pai e Filho são inseparáveis. Onde quer que Deus, o Pai, estivesse, ali estava também Deus, o Filho. “…e o Verbo estava com Deus…”.
A Divindade da Pessoa de Cristo – Ao contrário do que algumas seitas afirmam quando dizem que Jesus foi criado por Deus, ou que ele é um anjo, ou ainda, que é meramente um homem, o evangelista nos diz de forma clara que Jesus Cristo (o Verbo) é o próprio Deus. “…e o Verbo era Deus.”
A Criação do Mundo Através de Jesus – Estando desde sempre com o Pai, e sendo o próprio Deus, é incontestável a afirmação de que Jesus é o Criador de todas as coisas.  “Todas as coisas foram feitas por ele, e sem ele nada do que foi feito se fez”.  Cristo é o Criador, governante e regente de tudo aquilo que Ele mesmo criou.
A Fonte da Verdadeira Vida e Luz – “Nele estava a vida, e a vida era a luz dos homens. E a luz resplandece nas trevas, e as trevas não a compreenderam.” Se hoje temos vida espiritual e o entendimento esclarecido a respeito das verdades eternas, devemos unicamente a Cristo. Mais brilhante que o sol, sua luz tem resplandecido nas trevas deste mundo, mas de maneira indesculpável, os homens não a têm visto.
Esse texto nos faz olhar para Cristo e conhece-lo como Deus. Mas também nos faz olhar para nós mesmos e perceber a profundeza do pecado existente em cada homem. Como pôde o Filho de Deus, tão glorioso e resplandecente, vir a esse mundo, e mesmo assim ser tão desprezado? Nosso pecado, uma ofensa tão grande, pode ser medido não apenas pela gravidade da ofensa a um Deus Santo. Mas, deve ser medido também pelo valor do resgate, pelo tamanho do sacrifício que foi necessário para nos redimir. Não foi a morte de um homem, ou um ser inferior a Deus naquela cruz. Foi necessário que o próprio Deus, o Criador de todas coisas, Aquele que é sempiterno, na pessoa do Filho se dispusesse a morrer no madeiro por um pecador como eu. Você é capaz de imaginar o tamanho da ofensa sem compreender o tamanho do sacrifício?
Que Deus nos conceda a graça de todos os dias enxergarmos que naquela cruz Ele se entregou por nós. Ainda há esperança, Deus ainda salva os piores pecadores, o sacrifício na cruz é maior do que qualquer ofensa. Dobre seus joelhos, humilhe-se diante Ele, se confesse pecador e clame por Seu perdão. Jesus é Deus verdadeiro e capaz de perdoar de todo pecado e iniquidade.
Prof. Claudio Braga15055870_1510738325608765_4965240728229260160_n
Batalhando Pela Verdade
IPB – Jaguaquara/BA.
Fontes:
Texto bíblico da Almeida Corrigida e Revisada Fiel
RYLE, J.C.; Meditações no Evangelho de João. Editora Fiel, 2013. 6p.

O Feminismo à luz da Palavra

Texto escrito por: Fernanda Koeler dos Santos


Vivemos dias de verdadeira guerra, onde a todo momento somos bombardeados por correntes ideológicas, que, quase sempre procuram nos ditar o que e como
fazer.

Nos últimos anos a mulher tem sido alvo principal de diversas correntes, o feminismo por exemplo, nunca esteve tão em alta em países do continente americano desde os primórdios de sua criação na década de 50.
No Brasil, o número de jovens que se dizem adeptas ao movimento cresceu exorbitantemente nos últimos dois anos, e, alegando buscarem  igualdade de gênero, essas jovens têm se envolvido tanto na causa, que não pensam duas vezes antes de deixarem todos os princípios éticos e morais que sustentaram suas famílias durante gerações.
E é claro que em um país de múltiplas culturas e visões éticas como o nosso, é impossível unificar o padrão moral familiar, mas, e se tratando de padrões cristãos, até onde podemos concordar que este é um movimento de princípios positivos?
A resposta para esta questão deve estar pautada tão somente no nosso principal guia de conduta nesta terra, A Palavra de Deus.
Pois bem, se partirmos do princípio de que, o feminismo da década de 50 se solidificou na luta pelo direito da mulher de votar e receber um salário digno de seu esforço, tornando-se portadora de direitos trabalhistas não maiores, mas iguais ao do homem, compreenderemos que esta era uma luta justa, apoiada pelo princípio bíblico de que, homens e mulheres são iguais perante o Criador ¹. Porém, agora no século XXI, o feminismo expandiu seu leque de causas, e passou a lutar em defesa de um mundo visto e governado sob a perspectiva feminina, passando assim a corromper os mandamentos bíblicos.
O principal aspecto do movimento que nos dá base para alegar isso é a própria forma de protesto; o que antes eram manifestações pacíficas, conduzidas por um único princípio de igualdade, hoje passou a ser um verdadeiro circo a céu aberto. Os cartazes com frases de efeito foram substituídos por palavrões proferidos por mulheres nuas ou seminuas, as músicas que representavam o movimento trocadas por gritos de guerra de forte apelo sexual, e crianças, que antes eram alvo de proteção, hoje são fortemente erotizadas e passam a estar na linha de frente em confrontos com a polícia, não esquecendo é claro, da luta contra religiões de matrizes cristãs.
Além disso, o movimento agora defende causas inadmissíveis à luz da bíblia, como aborto, relacionamento homoafetivo e promiscuidade.²
Não obstante, vemos ainda que as consequências para os que aderem ao feminismo refletem diretamente no âmbito familiar. Segundo os adeptos ao movimento, as mulheres por centenas de anos foram “tratadas de maneira machista e patriarcal”, e agora merecem se livrar das algemas da opressão familiar. Isso, para o movimento, significa abandonar tarefas domésticas e ter poder superior ao do esposo, quando a Palavra nos diz em Efésios que as mulheres devem ser sujeitas aos maridos, visto que “o marido é a cabeça da mulher, como também Cristo é a cabeça da igreja (…) De sorte que, assim como a igreja está sujeita a Cristo, assim também as mulheres sejam em tudo sujeitas a seus maridos”. ³
Concluímos então, que o movimento feminista denigre os padrões bíblicos quando distorce a figura e conduta da mulher no lar, sendo assim uma afronta ao Evangelho de Cristo. Infelizmente, o que vemos em tempos atuais não passa de uma deturpação maligna dos princípios iniciais de um movimento que ajudou em muito centenas mulheres, mas que hoje, as leva ao caminho contrário ao caminho do Evangelho.
Queridas irmãs, não sejamos ingênuas a ponto de nos deixar levar por doutrinas maldosas, que tentam a todo custo corromper a honra do nosso bem mais precioso nesta terra. Lembremo-nos sempre da tão grande Graça de Cristo sobre nossas vidas, nos protegendo e valorizando através do modelo perfeito de família, pois, assim como Paulo nos escreve ainda em Efésios, temos o privilégio de sermos protegidas por nossos maridos, assim como Cristo protegeu a igreja, se necessário doando a própria vida em virtude da nossa. Que a graça de Deus esteja sobre nós, nos advertindo sempre que necessário e nos induzindo diuturnamente à figura da Mulher Virtuosa.⁴
REFERENCIAS
¹Primeira carta de Paulo aos Coríntios, capítulo 11, versículo 12. Consulta em: Versão João Ferreira de Almeida Corrigida e Fiel.
²Taveres, Estela. A nova causa do feminismo. Repórter Sombra. Acesso em: 2016.
³Carta de Paulo a igreja de Éfeso, capítulo 5, versículos 22 a 25. Consulta em: Versão João Ferreira de Almeida Corrigida e Fiel.
⁴Livro de Provérbios, capítulo 31, versículo 10. Consulta em: Versão João Ferreira de Almeida Corrigida e Fiel.
Sobre a autora: Fernanda Koeler é Pedagoga, cristã e parceira do Nosso Jornal. 15590527_921249214678328_3259693693384830756_n